quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Providência, alguém tem que tomar


Tomei ciência de um projeto, que tramita na Câmara de vereadores de Porto Alegre - VEJA LINK ABAIXO
(http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2691643.xml&template=3898.dwt&edition=13358&section=1171), onde se discute o tempo máximo permitido ao cidadão de permanecer dentro de um shopping center sem fazer o pagamento do estacionamento. No artigo, o autor do projeto acredita que o tempo de 20 minutos de isenção, é pequeno para que o consumidor possa realizar alguns serviços, do tipo ir ao banco, cortar o cabelo, tomar um cafezinho, etc...

Não acho que ele esteja errado. Também acredito que nos devesse ser ofertado uma série de coisas de maneira gratuita, afinal pagamos impostos. Pagamos impostos com destino líquido e certo, seja para a saúde, seja para a segurança. Mas analisando por outra ótica, entendo que como vereador, eles deveriam legislar sobre problemas da cidade, e não sobre tempo de estacionamento em shoppings. As pessoas vão aos shoppings porque querem, não porque precisam. Ou porque não tem segurança para estacionar na rua, afinal até flanelinha regularizado existe, vc paga para a prefeitura e para o flanelinha.

Afinal de contas, vc também pode pagar contas no centro, fazer lanches, cortar cabelo, ir a lotérica, lojas de roupas, tudo no centro, mas quanto tempo de limite a prefeitura te dá para estacionar na área AZUL? NENHUM MINUTO. Ou vc paga, ou vc paga. Claro, entendo também que é mais fácil mexer no bolso dos outros, sob forma de lei. Você obriga, os outros cumprem.

Da mesma forma, imagino que se algum vereador trabalhasse para o eleitor, fazendo com que serviços como o da EPTC fossem menos burocráticos e mais funcionais, seria bem melhor. Ou então, que se criassem impostos maiores para carros antigos, com mais de 20 anos que hoje são isentos, obrigar veículos que prestam serviços para a prefeitura a terem seus carros emplacados em Porto Alegre, ou serem movidos a GNV ou outro combustível menos poluente...

Talvez empregar dinheiro público em ações mais efetivas do que construir um centro de compras para camelôs que não pagam impostos e vendem produtos piratas ou irregulares. Construir um viaduto, um túnel, um conduto para não alagar as ruas em dias de chuva, coisas que beneficiassem mais do que apenas uma ou duas centenas de pessoas (os donos das bancas no exemplo). Idéias todos tem muitas. Boa vontade e um pouco menos de marketing é que falta bastante.

Alguém tem que tomar uma providência!

E depois eu que sou saraiva.

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