segunda-feira, 29 de junho de 2009

Trânsito no limite 2

Seguindo na linha do post anterior...

Já pararam pra se perguntar porquê algumas atividades no trânsito não tem horário para acontecerem?

Tipo o recolhimento de lixo por exemplo, é sabido que não pode se dar na Av. Farrapos por exemplo as 18 horas. Pintar faixas de trânsito, consertar postes, fiação, etc... Fica claro que essas atividades atrapalham o trânsito, que já não anda por si só.

Mas tem uma coisa que incomoda muito, e que tem aval para atrapalhar. São os carros forte que param em bancos, mercados, lojas, e qualquer outro lugar que contrate o seu serviço. E eles tem autorização para parar em qualquer lugar.

Poxa, os caras tem autorização para andar armado, para estacionar em lugar proibido, não podia fazer isso em horário que não atrapalhasse ninguém ao menos? Ou quem sabe se a prefeitura antes de distribuir alvará de funcionamento fosse até o local investigar se o mesmo tem capacidade para atender o seu público? Se for um banco, e for em uma avenida de grande movimento, se tem estacionamento para os clientes, um local para o carro forte. Se tivesse horário para o recolhimento desses malotes seria melhor para todos não? Claro vai ter quem diga que inclusive para os ladrões. Mas quem tem que correr o risco do seu negócio?
Eu, vc e todas as pessoas que estamos na rua durante o dia ou o dono do banco e o dono do carro forte na madrugada?

Claro que a maioria dos empresários quer que seus estabelecimentos se localizem em avenidas de grande fluxo, para aparecerem mais, mas é preciso que se tenha estrutura para receber tais lojas. Senão continua o estacionamento em cima da calçada, em local proibido, o cara que para só pra esperar o fulano que foi ali só pagar uma conta, ou a mãe que foi na farmácia.

E depois eu que sou saraiva.



Transito no limite




Outro dia escrevi um mail para a Zero Hora, questionando o porque de eles fazerem matérias em seu jornal que apresentavam problemas e nao apresentavam soluções ou opiniões de entendidos no assunto.

Estou falando da reportagem trânsito no limite, que por uma semana discutiu e apresentou dificuldades que os porto alegrenses encontram no trânsito todos os dias.

Tenho reparado que algumas práticas que já existem poderiam ser adaptadas em nossa cidade e traria melhoras para todo mundo, mas sempre tem quem não concorde, ou quem defenda como por exemplo, as carroças. Sempre tem um Paulo Santana da vida para defender estes que querendo ou não, sabendo ou não, atrapalham o trânsito e muito.

Vou citar apenas alguns exemplos, como a avenida perimetral, que foi citada na matéria da Zero Hora. Uma avenida que possui dezenas de sinaleiras, cruzamentos críticos com outras avenidas de grande fluxo, mas que está a disposição de caminhões de grande porte, carroças, papeleiros que andam na contra-mão ou estaciona seu carrinho na rua para revirar o lixo atrás do que procura, sem se preocupar se todo o trânsito terá ou não de desviar do seu carrinho.

Poderia nossa EPTC proibir o trânsito de veículos com PBT maior que 6 toneladas dentro do perímetro urbano, como se faz em SP. Imagine um caminhão de 20 ou 30 toneladas de capacidade andando na sua rua, arrancando fios, derrubando galhos, e deteriorando a pavimentação das ruas, olhe para o lado quando estiver dirigindo, na sua frente tem um caminhão, ao seu lado um ônibus, atrás uma lotação, só veículo pesado...

Poderia nossa EPTC acabar com os acessos à esquerda em grandes avenidas da nossa cidade, visto que tal prática atrapalha tanto os que querem seguir pela via e tem que desviar deste veículo, ou poderia este cidadão realizar um contorno no quarteirão e acessar a via que ele deseja, sem atrapalhar ninguém...

Tudo isso ocorre nesta mega avenida, sem falar que placa de proibido parar ou estacionar com certeza deve ter outro significado, mas segundo a EPTC "eles não podem estar em todos os locais ao mesmo tempo" embora nunca sejam vistos em lugar nenhum.


E depois eu que sou saraiva.

Para refletir

Brasileiro é brasileiro

O BRASILEIRO É ASSIM :Justificar

- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

- Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração.

- Trocam votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

- Falam no celular enquanto dirigem

- Trafegam pela direira nos acostamentos num congestionamento.

- Param em filas duplas, triplas em frente as escolas

- Violam a lei do silêncio.

- Dirigem após consumirem bebida alcoolica.

- Furam filas nos bancos , utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

- Espalham mesas , churrasqueira nas calçadas.

- Pegam atestados médicos sem estarem doentes, só para faltarem ao trabalho.

- Querem ser síndicos só para não pagar condomínio e receber ajuda de custo.

- Fazem gato de luz, de água e de tv a cabo.

- Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios , só para pagar menos impostos.

- Compram recibos para abater na declaraçao do imposto de renda para pagar menos imposto

- Mudam a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota de 20.

- Comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

- Estacionam em vagas exclusivas para deficientes.

- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

- Compram produtos piratas com a plena consciencia de que são piratas.

- Substitui o catalizador do carro por um que só tem a casca....

- Diminuem a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do onibus, sem pagar passagem.

- Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA

- Frequentam os caça-niqueis e fazem uma fezinha no jogo de bicho.

- Levam das empresas onde trabalham, pequenos objetos como clips, envelopes, canetas, lapis.... como se isso não fosse roubo.

- Comercializam os vales transportes e vale refeição que recebem das empresas onde trabalham.

- Falsificam tudo, tudo mesmo.. só não falsificam aquilo que ainda não foi inventado...

- Quando voltam do exterior, nunca falam a verdade quando o policial perguntam o que trazem na bagagem...

- Quando encontram algum objeto perdido, na maioria não devolve.

E querem que os políticos sejam honestos.... se escandalizam com a farra das passagens aéreas...

Estes políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo.... ou não ?

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Valeu a dica Flavia!
Recebi o texto por mail dessa amiga de SP
mas tem a ver com a filosofia do blog.

E depois eu que sou saraiva.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Responsabilidade

Outro dia me peguei pensando a respeito de responsabilidade. Desde pequenos aprendemos que precisamos ter responsabilidade ao tomar certas atitudes, pensar nas consequências dos nossos atos. E cada vez mais nos pegamos responsáveis por coisas que nem temos a ver, pois tudo em nosso país hoje em dia dá processo.

Se vc é atropelado por exemplo, e alguém mexe no seu corpo, essa pessoa passa a ser responsável pelo que acontecer com vc, e pode ser processado caso seja necessário. Se o seu cachorro pular a cerca da sua casa, e morder alguém, vc é responsabilizado. Se vc colocar uma cerca elétrica no seu muro e alguém pular e se machucar, vc será responsabilizado.

Note que em diversas situações do seu dia vc pode ser responsabilizado por coisas que não são nem intencionais, como o caso do cachorro ou da cerca elétrica. Mas... agora vem o outro lado da moeda.

Porque os responsáveis por progressão de pena não são responsabilizados em caso de reincidência do beneficiado? ou fuga? Porque o responsável por decidir que os acusados de roubarem 95 caminhões em Canoas-RS não precisariam ser presos, pois não representavam risco para a sociedade, não se responsabiliza por um eventual furto novo de caminhão?

Tenho certeza que a sociedade precisa de medidas assim, mais responsáveis. Mais responsabilidade, menos erros.

E depois eu que sou saraiva.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Crack nem pensar


Sabe, sou um grande incentivador de campanhas, quando é contra alguma coisa que faz mal para alguém, mas sempre sou a favor não de procurar culpados, mas sim soluções. Aquela história de passar um pano quente e fazer de conta nunca me agradou pois acaba por daqui a pouco revelar que o problema não foi solucionado.

Por isso resolvi postar a respeito da campanha que está na mídia, sobre o problema das drogas, mais especificamente o crack.

Todos sabemos e temos acompanhado os casos de pessoas envolvidas com o crack, o caso da mãe que acabou por matar o próprio filho, as mães que acorrentaram seus filhos na cama, e outros casos que lemos todos os dias nos jornais.

Agora paremos para pensar porque essas coisas acontecem e porque vão continuar acontecendo, independente desse tipo de campanha. As pessoas que consomem drogas, as que bebem, as que fumam, somente conseguem parar com seus vícios quando querem. Não adianta tratamento, internação, se a pessoa não quer, ela foge, rouba, mata, faz tudo de novo.

Então porque tantos investimentos, hospitais, médicos, psicólogos, remédios entre outras coisas, e resultado que é bom, nada? Exatamente porque as pessoas não querem, não desejam largar a droga. Claro que vai ter quem diga, que quando estão drogados não pensam, não entendem nada, mas daí fica a grande dúvida:

Se as pessoas não pensam, ficam fora de si, roubam, matam e fazem qualquer coisa para conseguir a droga, porque nenhum usuário mata o traficante e fica com todas as pedras só para ele? Porque nunca ouvimos falar que um usuário sob efeito de droga invadiu um quartel da polícia e tentou assaltar o batalhão? Claro, pois o usuário tem plena consiência do que está fazendo, ele sabe exatamente quem é mais fácil de atacar para conseguir o que precisa.

Como citei antes, de nada adianta falar em problemas sem apresentar soluções, e vou deixar a minha, que independentemente se é a melhor ou não, acho que resolveria mais do que as soluções dadas e custaria muito menos. Tendo em vista que os usuários que não querem largar o vício, pois quando querem o percentual de recuperação é alto, acredito que a melhor saída seria o governo distribuir em postos (como os de saúde) a droga apreendida, com um cadastro, ou um outro tipo de controle. Isso diminuiria os roubos e assaltos, mortes para conseguir dinheiro para comprar a droga, sem falar que diminuiria o tráfico, visto que se vc tiver o cadastro, não precisa comprar. Imagine o resultado. Claro que alguém vai dizer, ah mas eles vão se matar! Sim, como se do jeito que está as pessoas não estivessem se matando e ainda por cima, matando outros inocentes em busca do dinheiro da pedra.

Se é pedra que eles querem, que dêem. Pois de que adianta dar casa, se eles vendem, de que adianta dar bolsa família, se usam para comprar drogas, de que adianta dar tudo, se o que eles querem é droga?

E depois eu que sou saraiva.