quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pretinho Básico e a igualdade...

Ontem após receber alguns comentários sobre o post, ainda lembrei de outras coisas que remetem a igualdade. Porque não somos iguais na hora de pagar uma taxa social de luz ou de água? Porque somos multados quando estacionamos nosso carro em um lugar proibido, e o cidadão que estaciona sua carroça não? Porque não podemos dirigir com menos de 18 anos, não podemos andar na contramão, enquanto uma carroça pode?

Porque vc paga 50, 80, 100 reais por uma banda larga, se o governo instalou o Wi Max, que é uma banda larga de altíssima velocidade sem fio, no morro Dona Marta entre outros lugares, que não são onde eu ou você moramos? Claro, vai ter um Porã ou Potter da vida que vai dizer, garanto que vc mora num bairro chique, ou que não queria morar num lugar assim. Claro que não queria. Eu queria apenas exercer esse direito de ser igual como eles pregam. Queria ter direito a essas coisas também, afinal, eu e você temos que pagar impostos, luz, água, telefone, entre outras coisas. Queria poder ser igual, e não ser discriminado na hora de pagar as contas.

Eu sinceramente, e como já disse anteriormente, penso que as oportunidades são iguais. Está aí o presidente Obama, que estudou, que é imigrante, que é negro para não me deixar mentir sozinho. Acontece que no país dele, não se deixa proliferar favelas, o voto não é obrigatório e os impostos revertem em melhorias para quem o paga. Aqui, igualdade é sinônimo de Robin Hood, ou seja, tirar de quem tem um pouco, e dividir com quem tem muito (políticos) e com quem não tem nada. Sem melhorias para quem realmente paga.

Isso é que é ser " igual" ...

E depois eu que sou Saraiva.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pretinho Basico

Buenas!

Pois outro dia estava escutando um programa de rádio, chamado pretinho básico, onde um ouvinte encaminhou um email, falando sobre racismo, cotas, homossexualismo e pobreza. Colocou seu parecer sobre o assunto, o qual foi amplamente debatido pelo pessoal do programa, que em parte se colocou do lado do ouvinte, e em parte contra. O seu âncora, Fetter, encerrou o bate papo dizendo que tem amigos negros e viados, e que todas as pessoas são iguais, independente da minoria a qual pertencam, e ainda tive de ouvir um comentário do Potter, dizendo que quem escreveu a carta, devia ser branco e heterossexual.

Não entendi onde queriam chegar, visto que ser amigo de negros ou homossexuais não isentam ninguém de colaborar com a discriminação. Agora, o que é ser igual? Seria como na constituição brasileira que diz que todos sáo iguais perante a lei? Vou propor aqui um exercício de reflexão.

Um juiz rouba milhões de reais, e tem prisão domiciliar, um cidadão pobre, pula um muro e tira cascas de uma árvore para fazer um chá, e vai preso por depredar a natureza em extinção. Um deputado bêbado atropela e mata dois adolescentes, e nada acontece, enquanto eu ou você, se flagrados com um gole de qualquer coisa no sangue, teremos carteira apreendida, multa e dependendo do tamanho do gole, cadeia. Os deputados criam o estatuto do desarmamento, fazem um plebiscito, agora querem refazer. Somos proibidos de ter ou portar armas, mesmo que a polícia não defenda a sua integridade, mas bandidos tem armas mais potentes que as da políciam e fazem uso indiscriminado delas, inclusive quando são pegos, saem logo da cadeia. Um cidadão tem um problema físico, ou uma amputação. Tem direito a fazer concurso público concorrendo com um número menor de pessoas, será que uma perna a menos o faz menos inteligente do que outra pessoa?

O que quero dizer, é que as pessoas são diferentes. E isso que torna as pessoas interessantes. Pelos exemplos que dei, fica claro que não somos iguais. Temos tratamentos diferentes, agimos e pensamos de forma diferente. Uns são loiros, outros ruivos, uns altos, outros magros. O fato de ser negro, não diminui a inteligência da pessoa, assim como não ter um braço. Mas te dá o direito de competir com menos pessoas... ou seja, discriminam você!!!

Lembro de um caso, de um guardador de carros oriundo de outro estado, Ceará, não tenho certeza. Fez vestibular e a governadora entrou em contato com o seu estado natal, pois o mesmo não tinha documentos que comprovassem seus estudos. Entrou por cotas. Queria ver alguém falar que ele se formou, ou que se fizesse uma estatística de quem e quantos entram por cotas (de qualquer espécie, por etnia, por escola pública) e de quantos saem. Quantos se formam ou quantos apenas tiram a vaga de alguém que realmente queria entrar.

E depois eu que sou saraiva!