segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Data farroupilha

Hino Riograndense

Como aurora precursora ,
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade


Refrão
Mostremos valor constância
Nesta ímpia injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra


Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão


Nesta semana saiu na Zero Hora, uma entrevista feita com um cidadão paulista, que vive no interior do RS, e que demonstra toda sua indignação com nossas tradições e costumes. Não é a primeira nem vai ser a ultima vez que isso vai acontecer. Claro que sempre em comparacao com seu estado de origem, mas não me cabe dizer o que pode ser melhor para cada um. Para nós gaúchos, que temos orgulho das nossas tradições, origens, história e personalidades, e mais uma oportunidade que temos de renovar nossos hábitos, reverenciar nossos heróis farroupilhas e eternizar nossa tradição perante nossos descendentes.


E cultivando nossas tradições com nossos filhos que eternizaremos cada vez mais nossa
bandeira, a mesma verde amarela do Brasil, com o vermelho do sangue dos farrapos, circulando ao redor do mundo, nos CTG's que existem em todas as partes do mundo, com nossa vestimenta, nosso chimarrão, nas churrascarias, americanas, chinesas, italianas, australianas, representando nossa comida típica, nos estádios, com nossos jogadores sempre importantes em conquistas internacionais, nas passarelas, com nossas melhores prendas. Tradições estas que ja emocionaram Presidentes, Governadores, times de outros estados em solenidades ou jogos aqui realizados, nunca entenderam o balbuciar de algumas palavras no hino nacional, e um coral uníssono cantando o hino riograndense.

Seria eu, gaúcho um bairrista? Claro que não. Bairrista é quem acha que é ou vem de um lugar melhor ou mais importante que o meu, mesmo sem ter na ponta da língua um hino, sem ver sua bandeira hasteada por qualquer pago, sem achar um bolicho para comer sua comida típica, sem ter uma ligação com os seus antepassados, sem ter uma façanha, pra servir de modelo a toda terra.















E depois eu que sou saraiva.

Um comentário:

Anderson disse...

Cara, muito bom seu blog!
Fique a vontade de usar as fotos do meu quando quiser.
Eu tenho dado um tempo porque andei fora, viajando, mudando de apartamento e sem tempo pra organizar o blog. Mas continuo fotografando, guardando os textos pra voltar com tudo assim que eu explodir de novo.
Grande abraço
Anderson
www.tristepoa.zip.net

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