quinta-feira, 7 de maio de 2009

Insistência jornalística na inversão de valores


Como diria Leonel, "Na tioria..." mas e na prática? Claro que violência não é a saída. Mas algumas atitudes eu entendo como necessárias.

Não consigo entender qual é a razão que alguns jornalistas ou editores tem de dar tanta importância para episódios com a polícia. Talvez por isso que ninguém dá bola para farra de passagens ou outras coisas que realmente tem importância vital em nossas vidas.

Estou dizendo isso porque novamente a mídia está dando muita importância para uns brigadianos que deram uns tapas em uma gangue durante uma noite dessas. O que quero dizer com muita importância? É passar no jornal do meio dia, no das seis da manhã, no da sete da noite, imprimir no jornal, entrevistar delegados, coronéis, fazer matérias no local do incidente, e veicular isso tudo durante dias e dias.

Agora me diga o seguinte:

Segundo a versão dos policiais, todos os agredidos tinham antecedentes. O que um grupo de pessoas com passagem pela polícia, geralmente por roubo, assalto, porte ilegal de arma e drogas estaria fazendo na madrugada reunido? Estariam eles admirando a paisagem, ou esperando a dona fulana passar para assoviar? E segundo o delegado entrevistado, nenhum deles foi a delegacia dar queixa... Ora delegado, soldado de folga no quartel quer serviço!! Precisavam os policiais esperarem um assassinato ou um assalto para fazer alguma coisa?

Imagino que já é chegada a hora de dar um basta nessas ongs e entidades protetoras de ladrões, bandidos e assassinos. Sempre tem alguém para dizer que o coitado isso, que o coitadinho aquilo, que a culpa é da sociedade ou do sistema. Mas porque será que eu ou vc não estavamos lá em reunidos confabulando alguma coisa durante a noite? Porque será que quando a brigada me aborda eu não preciso tomar nenhum soco, chute ou ser destratado? Enquanto o coitado com antecedentes estava na madrugada reunido, vc estava se preparando para ir trabalhar, pagar impostos, inss, dentre outras taxas que fornecem passe livre, bolsa escola, vale isso ou vale aquilo para esses caras ficarem à toa.

Gozado que para os policiais que não deram atenção ao 190, durante a morte da dentista na rota do sol, pouco se falou, agora quando alguns delinquentes tomam uns tapas.... sai de baixo!

E mais gozado ainda, é que um filme como tropa de elite, onde a polícia baixa o sarrafo mesmo, e seriados de tv como o força tarefa, onde os caras atiram antes de perguntar o que aconteceu, são sucesso entre a população, que clama por mais segurança, por poder sair na rua sem ser assaltado, poder ir num parque, ou visitar uma praça, um monumento. Mas aqui, cada policial que dá um tiro, é crucificado, processado, afastado ou expulso, por notícias tipo essas veiculadas diariamente.

Não estou incentivando a violência, mas respeito é fundamental. Segundo o cap. Nascimento, bandido bom é bandido morto, e se os bandidos morrem, novas gangues não se formam...
E me responda uma coisa:

Porque no morro, os traficantes são respeitados? Seria porque andam armados, porque batem em quem precisa apanhar na opinião deles (quem não paga, quem dedura, quem desrespeita as regras criadas por eles), porque matam no forno de microondas (pneus). Isso é normal, quando normal deveria ser o contrário.

E depois eu que sou saraiva.

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