quinta-feira, 2 de abril de 2009

Passamos no teste...

Ontem mais uma vez, tivemos uma prova de que não significamos nada. Primeiramente, andando pelas ruas, vi uma série de batedores, se dirigindo aos hotéis onde estavam as seleções do Peru e do Brasil, o que proporcionou engarrafamentos enormes e os trajetos que normalmente se leva 15 min, se levava mais de 1 hora.

Segundo, foi uma nota que saiu na zero hora, dizendo que em função do jogo da seleção, a brigada estaria colocando 1/3 do seu efetivo nos arredores do estadio, ou seja, 50 mil pessoas estariam protegidas, enquanto o resto da população fica a mercê da própria sorte.

Por último, escutei no rádio, a governadora falando ao vivo, que era mais um teste que nosso estado passava, que mostrava o rio grande do sul e porto alegre para o mundo, que estávamos mostrando nossa capacidade de sediar a copa, com segurança. Isso foi o que mais me revoltou, visto que vivo aqui todos os dias, e todos os dias não temos essa demonstração de segurança, de organização, etc...

De que adianta mostrar para o mundo toda essa organização se hoje que os holofotes já sairam de cena a vida volta ao normal? Hoje a polícia não vai estar na rua com força total. Acho gozado que quando a dupla Grenal pede segurança, a polícia diz que a responsabilidade da segurança é dos clubes, mas quando vem a seleção, que faz parte de uma grande confederação milionária e que pode pagar por sua própria segurança, daí fornecemos de bom grado.

Pra que todo esse esforço, essa despesa de milhões para trazer um ou dois jogos de uma copa do mundo, enquanto precisamos de professores, de salários melhores, de polícia na rua, de bandido na cadeia? Só está faltando trazerem a fórmula 1 para tarumã.

E depois eu que sou saraiva.

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