Nesse feriado estive visitando a minha sogra, que é assinante de algumas revistas, (ela tem consultório) dentre elas a veja, então aproveito para me atualizar sempre que vou até lá. Infelizmente, li um artigo que falava sobre o Dr. Jaime Lerner, umas perguntas sobre planejamento de trânsito, visto que ele foi citado em algumas oportunidades como mestre em arranjos de trânsito, planejamento e arquitetura.
Lamento pois, imaginava que uma pessoa tão especializada daria respostas mais criativas do que um simples necessitamos de um melhor sistema de transporte público ou que um metrô de qualidade resolveria a situação. Discordo, pois duvido que qualquer brasileiro que tenha a chance de ter um carro, deixe de andar de carro ou de moto para andar de metrô. Duvido que uma pessoa deixe de adquirir um bem que traz status, que te diferencia dos outros para andar de metrô ou em um ônibus com ar condicionado.
E digo isso porque acredito que precisamos ter outras saídas, antes que inventem rodízios ou qualquer coisa punitiva para quem tem ou pode andar de carro.
Imagino o seguinte. Pense que a prefeitura faria uma lei que impedisse qualquer porto alegrense de guiar um carro com mais de 10, 15 ou sei lá quantos anos de uso. Porque os anos de uso? Porque 20 anos atrás, não existiam leis de emissão de poluentes, ou seja, um monza velho, um opala, um chevette, polui hoje, 100 vezes mais do que um gol , palio ou celta. Existe já lei semelhante para ônibus, taxis e lotações. Porque não temos para automóveis? Tudo bem, quem é dono não pode sair no prejuízo, então que a lei seja válida somente em cidades com mais de x mil habitantes.
Isso é só uma saída. Imagine que o governo obrigue os motoristas a terem um seguro. Tipo nos Estados Unidos, Argentina, Alemanha. Ou seja, para voce sair na rua de carro, o mesmo precisa ter um seguro que garanta dentre outras coisas, o hospital de quem for atropelado ou acidentado, o conserto de veículos envolvidos ou algum bem público, como um poste, um semáforo, um hidrante ou uma placa de sinalização. Esse seguro já seria por si só impeditivo, visto que as seguradoras cobrariam um valor maior para segurar um chevette, uma brasília, um fusca, pela idade e pela falta de peças.
Se fala tanto em preservar a vida, o efeito estufa, as sacolas de plástico.... Quantas mil ou milhões de toneladas de CO seriam deixadas de ser emitidas com essa medida? Não importa.... O que vale é o voto! Quem vai ser o político responsável por privar alguém de ter o direito de guiar um carro velho?
Já dão o direito de guiar um carro 100 vezes mais poluidor sem pagar nada de imposto, pois quem compra um zero paga IPVA, e quem anda num monza é isento. Se vc compra um carro flex, custa mais caro em impostos do que manter uma brasília velha rodando ( e poluindo).
Uma pena Sr. Jaime.
E depois eu que sou saraiva.
Lamento pois, imaginava que uma pessoa tão especializada daria respostas mais criativas do que um simples necessitamos de um melhor sistema de transporte público ou que um metrô de qualidade resolveria a situação. Discordo, pois duvido que qualquer brasileiro que tenha a chance de ter um carro, deixe de andar de carro ou de moto para andar de metrô. Duvido que uma pessoa deixe de adquirir um bem que traz status, que te diferencia dos outros para andar de metrô ou em um ônibus com ar condicionado.
E digo isso porque acredito que precisamos ter outras saídas, antes que inventem rodízios ou qualquer coisa punitiva para quem tem ou pode andar de carro.
Imagino o seguinte. Pense que a prefeitura faria uma lei que impedisse qualquer porto alegrense de guiar um carro com mais de 10, 15 ou sei lá quantos anos de uso. Porque os anos de uso? Porque 20 anos atrás, não existiam leis de emissão de poluentes, ou seja, um monza velho, um opala, um chevette, polui hoje, 100 vezes mais do que um gol , palio ou celta. Existe já lei semelhante para ônibus, taxis e lotações. Porque não temos para automóveis? Tudo bem, quem é dono não pode sair no prejuízo, então que a lei seja válida somente em cidades com mais de x mil habitantes.
Isso é só uma saída. Imagine que o governo obrigue os motoristas a terem um seguro. Tipo nos Estados Unidos, Argentina, Alemanha. Ou seja, para voce sair na rua de carro, o mesmo precisa ter um seguro que garanta dentre outras coisas, o hospital de quem for atropelado ou acidentado, o conserto de veículos envolvidos ou algum bem público, como um poste, um semáforo, um hidrante ou uma placa de sinalização. Esse seguro já seria por si só impeditivo, visto que as seguradoras cobrariam um valor maior para segurar um chevette, uma brasília, um fusca, pela idade e pela falta de peças.
Se fala tanto em preservar a vida, o efeito estufa, as sacolas de plástico.... Quantas mil ou milhões de toneladas de CO seriam deixadas de ser emitidas com essa medida? Não importa.... O que vale é o voto! Quem vai ser o político responsável por privar alguém de ter o direito de guiar um carro velho?
Já dão o direito de guiar um carro 100 vezes mais poluidor sem pagar nada de imposto, pois quem compra um zero paga IPVA, e quem anda num monza é isento. Se vc compra um carro flex, custa mais caro em impostos do que manter uma brasília velha rodando ( e poluindo).
Uma pena Sr. Jaime.
E depois eu que sou saraiva.
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